terça-feira, 30 de junho de 2009

Projeto Câmara Eleição Escolar

PARECER EM 1º TURNO SOBRE O PROJETO DE LEI 159/09

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA,

CULTURA, DESPORTO, LAZER E TURISMO

DIRLEG FL.

CÂMARA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE

VOTO DO RELATOR

RELATÓRIO

o Projeto de Lei 159/09, de autoria do vereador Fred Costa, "Acrescenta o art.53, na Lei n° 5.796, de 10 de outubro de 1990, que dispõe sobre a eleição de diretores e vice-diretores dos estabelecimentos municipais de ensino". Recebeu parecer da Comissão de Legislação e Justiça pela ilegalidade e antjuridicidade.

Designado Relator da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo passo a emitir parecer e voto nos termos regimentais.

FUNDAMENTAÇÃO

o Projeto de Lei em análise acrescenta artigo na Lei 5.796/90, que dispõe sobre eleição de diretores e vice-diretores dos estabelecimentos municipais de ensino.

A proposta pretende incluir o Educador infantil no rol de profissionais que podem se candidatar a eleição de diretor e vice-diretor nos estabelecimentosde ensino do Município que mantenha turmas de educação infantil, em escola que tenha vinculada Unidade Municipal de Ensino Infantil e em escolas que mantenha exclusivamente turmas de educação infantil.

O projeto de lei ao incluir o Educador Infantil entre os profissionais que podem ser candidatos a vice-diretores e diretores das escolas municipais adequa a lei que dispõe sobre a eleição nos estabelecimentos de ensino a essa nova realidade que compreende a Educação Básica. As escolas devem possibilitar que os profissionais da Educação Infantil tenham os mesmos direitos que os do Ensino Fundamental.

. Do ponto de vista do mérito e da competência desta Comissão, a proposição além de atender a demanda dos Educadores Infantis, toma mais justa a eleição nas escolas municipais.

CONCLUSÃO

Diante do exposto sou pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei 159/09.

Belo Horizonte, 25 de maio de 2009.

Aprovadao parecerdo relatar.

Relator

sábado, 27 de junho de 2009

Ação Popular pela Equiparação da Carreira do cargo de Educador Infantil com o cargo de Professor Municipal e Discussão Nacional do Plano de Carreira d

Mais do que uma tentativa de legalizar uma situação pela força popular, esta ação tem o objetivo de travar o diálogo com setores das comunidades escolares sobre a importância e o direito de nossas crianças de terem profissionais habilitados, com formação superior trabalhando com elas, mais do que o desejável, isto é uma necessidade do mundo moderno. É com base nessa concepção e também de que não deve haver discriminação entre profissionais com a mesma formação em função do nível de ensino em que atuam, que reivindicamos a unificação da carreira dos/as trabalhadores/as em educação infantil com a dos profissionais do ensino fundamental e médio.

Aprovamos, também, em nossa pauta de reivindicação, um piso salarial para todos/as os/as trabalhadores/as em educação nível médio.. A aprovação disto representa a valorização de todos/as como trabalhadores/as em educação, reconhecendo-os como parte essencial da educação municipal.

Além disto, a reformulação no plano de carreira, exigido até o final do ano pelo Conselho Nacional de Educação, permite-nos refletir sobre o nosso plano de carreira. As mulheres, professoras, não conseguem atingir o último nível do plano. Portanto, a progressão por mérito precisa ser pelo tempo mínimo estabelecido pelo Estatuto do Servidor, e não pelo máximo como vem sendo aplicado pela PBH.

Diante disto, propomos que a ação popular pela coleta de assinaturas tenha estes três eixos: unificação da carreira do educador infantil; piso salarial nível médio para os trabalhadores/as em educação e progressão por mérito no tempo mínimo do Estatuto. Esta proposta envolve todos/as dentro da escola e garante que tenhamos mais força neste ano em que o debate sobre a educação toma corpo nacionalmente.

Mais importante, portanto, que o peso legal deste projeto, está o peso político de conseguirmos 90.000 assinaturas, de visitarmos as igrejas, associações de bairro, sindicatos, discutindo esta questão.

Nossa meta é possível, porém não é simples, por isto propomos um plano de ação:

1- Definição da melhor formulação do projeto nas reuniões de representantes do dia 1 de julho.

2- Lançamento do projeto no dia 9 de julho, LOCAL A DEFINIR.

3- Na semana do dia 6 ao dia 10, realização de reunião com os pais para apresentar o projeto, a situação financeira da educação em BH e montar uma comissão de acompanhamento da coleta de assinaturas. Deve ser formada por quatro profissionais (se a escola/UMEI tiver 3 turnos, devem ser 6) e dois membros da comunidade.

4- Esta comissão deve organizar calendário de coleta de assinaturas e as pessoas responsáveis por cada ação.

5- Entre as ações devem estar previstas – listar todas as Igrejas, associações, clubes, que existam na comunidade; procurar todos os padres e pastores solicitando apoio e que marquem com as pessoas para que no dia X tragam o título pois haverá coleta de assinaturas para a ação popular; marcar quem e em que dias irá percorrer as casas no bairro para coletar assinaturas; mandar bilhetes aos responsáveis solicitando que no dia tal tragam o título de eleitor para participarem da coleta de assinaturas.

6- Cada UMEI deve ter uma meta de colher 2000 assinaturas.

7- A escolas devem ter a meta de colher 1000 assinaturas.

8- A entrega da ação será em outubro, próximo ao dia do professor, portanto temos dias em julho (meta 300 assinaturas); agosto (meta 700 assinaturas); setembro (meta 700 assinaturas); outubro (300 assinaturas).

9- A comissão deve fazer um relato mensal para o sindicato para que possamos acompanhar e reforçar onde tiver mais dificuldades.

10- A direção do sindicato, que comporá a comissão central deverá procurar as entidades sindicais, populares e estudantis para colaborarem na coleta de assinaturas.

Vamos fazer história e sermos os primeiros em muitos anos a conseguir um projeto de ação popular. Nossa força está em nossa confiança.

ASSEMBLEIA APROVA GREVE A PARTIR DE 14 DE AGOSTO

Em Assembleia geral, mantendo a sua mobilização dos últimos meses, a categoria definiu, por ampla maioria, deflagrar o movimento grevista em agosto, bem como a data inicial da greve, o dia 14.

Esta é a nossa resposta à Prefeitura que diz realizar diversos estudos, mas não conclui nenhum! Foi o que ocorreu novamente na reunião do dia 22 de junho. A informação inicial era que a reunião teria caráter informativo (depois de reunião técnica inventou-se mais esta) sobre os encaminhamentos já tomados depois da última reunião. Esta foi a 8ª reunião e as respostas são”estamos realizando um estudo sobre as reivindicações de vocês: situação dos celetistas; proposta da categoria para a regra de transição; regulamentação dos cursos à distância; situação da averbação do tempo do Estado e alguns municípios; situação dos auxiliares de escola, secretaria e biblioteca; saúde do servidor; jornada complementar da educação infantil.

Duas novidades foram colocadas na reunião: o vale-alimentação/ refeição será pago em espécie, no contra-cheque, e não mais como cartão; a SMED está estudando a ampliação da jornada da educação infantil para 06h diárias.

E houve alguns “nãos”: a PBH não está considerando a aposentadoria especial para quem esteve na direção antes de 2006; a situação do Caixa- Escolar será discutida com a SMED; não é possível estender o vale alimentação/ refeição para os/as auxiliares de escola concursados/as.

Neste sentido, é necessário que cada escola/UMEI organize a sua participação na greve no retorno das minguadas férias julinas. Além disso, que garanta a presença de seus/suas representantes na reunião do dia 01 de julho, nos três turnos.

Destacamos ainda a fabulosa manifestação realizada após a assembleia em conjunto com os demais setores do funcionalismo, finalizada com o Arraial dos Laranjas, na porta da PBH, com caldo de feijão, pipoca, almoço, jogo de futebol, quadrilha. Teve ainda a apresentação do hit do momento “Biquinho Doce”, apresentado pela companheira Rosa, caracterizada de Florícia Dumar.

Nossa categoria continua mantendo a unidade dos/as servidores/as municipais na luta contra o governo Lacerda, principalmente agora que os demais setores deflagraram a greve neste momento. Por isso, já programamos algumas atividades conjuntas para o início do próximo semestre.

Precisamos de cada companheira e companheiro na luta em defesa dos nossos direitos. Precisamos de cada companheira e companheiro na luta contra os desmandos da SMED e da omissão dos demais secretários e, especialmente, do Sr. Lacerda.

Propostas aprovadas:

Greve a partir de 14/08/2009

Ação Popular com três eixos: pela unificação da carreira de Educador Infantil e Professor Municipal; Piso Salarial de nível médio para os Trabalhadores/as em Educação; Progressão por mérito na carreira pelo tempo mínimo estabelecido pelo estatuto. Campanha por recolhimento de 90 mil assinaturas até Outubro/09. Envolvimento de toda a categoria, entidades do movimento sindical e popular, faculdades de educação, etc.

Divulgação do estudo do ILAESE sobre o financiamento da educação no município de Belo Horizonte.

Orientações à diretoria:

Não inclusão de valores de vale refeição em contracheques.

Retomar junto à administração negociação para pagamento no 1º dia do mês.

Levantar custo de inserção de mensagem na mídia.

Propostas remetidas para Reunião de Representantes

Redução de módulo em julho.

Contratação de Assessoria Estratégica.

Criação de Fundo de Greve.

Carta para a comunidade.

Mobilizações Regionalizadas.

Festa para comemoração da Carta Sindical do Sind Rede/BH.

Não reposição de greve e paralisações.

terça-feira, 16 de junho de 2009

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A Carreira e o Piso

* Eden Arcanjo

A Resolução 02/09 publicada no Diário Oficial da União no dia 29 de maio deste, chega aos entes federados da União dizendo, esperamos que de vez, NÃO, ao olhar conservador sobre a educação que há séculos vitupera sobre o ensino público no Brasil mesmo com uma legislação proficiente que aponta para um futuro novo e uma escola diferente da que temos hoje.

Apesar de reiterar mudanças urgentes que já deveriam ter acontecido, de acordo com a LDB 9394/96, na organização da carreira dos profissionais nela envolvidos, ela também ministra de forma mais abrangente verbas, estruturação, e dignidade a tempo trancado a “sete chaves” nos cofres dos políticos algozes, odientos e ultraconservadores. Tudo nos leva a crer, pelo menos a primeira vista, que de fato as ações do governo estão voltadas para uma educação mais igualitária que de fato possa devolver a dignidade à classe docente.

Sabemos que em cada cidade será travada uma luta com os políticos mais conservadores que dificilmente a aceitarão sem tentar compensar perdas aos profissionais do ensino e a população. Tentarão trocar seis por meia dúzia, assim como ocorreu em vários estados, quando lançado o plano de carreira dos professores sem participação da classe mais interessada: os professores. Os argumentos serão os de sempre e já conhecidos, os mesmos que revelam a incapacidade governativa para o povo. Resta, no entanto saber se os principais interessados, professores e comunidade deixarão passar a oportunidade de se estruturar e cooperar para a reestruturação de um sistema educacional falido, desfalecido e desanimado. A verdade esta posta: chega de se esconder da sua luta.

As mudanças na carreira chegam em boa hora, quando nossa língua oficial sofre alterações importantes e os profissionais afins deverão em tempo hábil procurar formas de se atualizarem. Infelizmente o sistema de ensino pode entrar em colapso pedagógico após o vencimento da data teto estabelecido pelo governo para sua implementação sem a devida capacitação, na atual situação a situação de quase 82,5% dos professores é lastimosa, os mesmos que serão beneficiados pelo Piso Nacional da Educação Lei nº.11738/08, pois os mesmos não tem poder financeiro para retornar como aluno aos bancos escolares e se atualizarem, os poucos que têm não com certeza buscarão incentivo maior para faze-lo, pois os atuais governos assim que tomam o poder se “apatisam” pelo classe esquecendo promessas de campanhas e a realidade das escolas apresentadas no período eleitoral.

Com as novas diretivas a especulação pedagógica nos estados e municípios começam a perder terreno político, é o que acreditamos, principalmente nas cidades do interior e ganham e um corpo mais uniforme, não só a nível de formação do profissional mas também no que diz respeito a fazer cumprir a lei, esperamos que prefeitos e governadores que disserem não ao decreto, o que é bem provável, sejam cerceados pelo próprio poder público da União.

A égide de que: “ resolução não se discute mas se cumpre”, da nova esperança ao magistério que repousa na não extensão dos prazos, ou seja, que prazo final seja fato 31.12.2009, e que haja fiscalização. O que vamos ganhar ou perder só o futuro irá nos dizer, mas é chegado o momento de os políticos de “cabelos brancos” sejam desprovidos do poder de tirar da nação a principal arma contra crises de todos os âmbitos, a educação, que ao longo dos séculos só é usada, “leoninamente” para servir para propaganda falaciosa de ascensão eleitoral.

* Professor Educação Infantil (RMEBH)

* Professor Ensino Fundamental (SEEMG)

* Conselho Municipal de Educação (PBH)

sábado, 6 de junho de 2009

Cartilha educação infantil

Colegas, Lançamos a cartilha com as perguntas e respostas mais frequentes na educação infantil. Atualizamos aqui no blog, pois algumas respostas estavam faltando informações de acontecimentos posteriores à postagem original.

Veja ao lado a lista com as perguntas e respostas.

Abraços,
Thaís, Gislane e Cristiane

3)Temos direito aos 20min diários para lanche/ recreio?

Com relação ao horário de recreio/ lanche, em 2006 a SMED distribuiu nas escolas um documento chamado "Estrutura do Trabalho Escolar na RME BH: organização do trabalho coletivo por ciclos de formação". Este documento discute o perfil dos/as profissionais para cada ciclo, como é composto o quadro das escolas e também a distribuição dos horários de reuniões, projetos e regência. Todas as escolas receberam este documento.

No nosso caso, ele diz:

"A jornada do Educador Infantil de 4h e 30 minutos diárias (22 horas e 30 minutos semanais) deverá ser distribuída, assegurando a carga horária do aluno de 4 horas de efetivo trabalho e 20 minutos de intervalo/recreio:
I. 20 horas para atividades de regência, coordenações, projetos e trabalho coletivo;II. 50 minutos semanais destinados a reuniões pedagógicas;III. 1 hora e 40 minutos relativos a intervalos."


O item III corresponde justamente aos 20 minutos diários de recreio/ intervalo.

III. DA COMPETÊNCIA DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PARA ELABORAR AS DIRETRIZES DE CARREIRA PARA O MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

DIRETRIZES DA CARREIRA

MINUTAS DE PARECER E RESOLUÇÃO

Dezsembro/2008

Não obstante a autonomia dos Entes da Federação e seus respectivos poderes Legislativos, as diretrizes nacionais de carreira encontram-se amparadas na Constituição Federal. Desta forma, este Conselho Nacional de Educação, com base em sua função social e pedagógica, assume a responsabilidade de orientar os sistemas de ensino de todo país quanto à regulamentação dos planos de carreira do magistério da educação básica, num momento em que as legislações de distribuição de recursos para a educação básica (Fundeb) e de piso salarial profissional nacional para o magistério tornaram superadas as diretrizes anteriormente fixadas pela Resolução CEB/CNE 03/97.

Segundo a Lei N° 9.131/95, Art 7°,§ 1°, ao CNE compete:

subsidiar a elaboração e acompanhar a execução do Plano Nacional de Educação; manifestar-se sobre questões que abranjam mais de um nível ou modalidade de ensino; assessorar o Ministério da Educação e do Desporto no diagnóstico dos problemas e deliberar sobre medidas para aperfeiçoar os sistemas de ensino; manter intercâmbio com os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal; analisar e emitir parecer sobre questões relativas à aplicação da legislação educacional, no que diz respeito à integração entre os diferentes níveis e modalidade de ensino

A Lei 9.394/96 (LDB) estabelece de modo indubitável, em seu artigo 8°, § 1 °, que compete à União a coordenação da política nacional de educação, inclusive pelo exercício da função normativa. Não pode ser esquecido, igualmente, que é função do Conselho Nacional de Educação, nos termos do § 1° do artigo 9°, da mesma lei, a normatização, evidentemente, de todos os aspectos envolvidos com a educação.

Conforme já exposto, tanto o Fundeb quanto o piso salarial profissional nacional criam bases e ensejam a unidade das condições de trabalho do magistério nos diferentes lugares da nação. Porém, diante da lacuna legal e da diversidade de situações na educação nacional, a presente tarefa também consiste em evitar possíveis ineficiências na aplicação dos recursos públicos a serem alceados para os salários e as carreiras dos integrantes do magistério, sobretudo os oriundos da União federal, esfera de atuação deste CNE.

Mesmo mostrando-se legitimado a assumir esta demanda, o CNE não pretende legislar, tampouco determinar vontades e nem ferir o pacto federativo. Não abre mão, no entanto, de exercer suas funções de normatizador das questões inerentes à educação nacional.

Neste sentido, o CNE espera contar com o apoio dos gestores municipais e estaduais, assim como dos trabalhadores da educação para consolidar de forma eficaz e eficiente uma normativa orientadora para os planos de carreira do magistério de todas as redes públicas de educação básica.

Biblioteca na Ed Infantil - quando teremos um espaço adequado com auxiliares?

CARTA ABERTA AOS DIRETORES DAS ESCOLAS DA RME/BH

Em 25 de setembro de 2007, por meio de ofício protocolado junto a GCPF e a Gerência de Coordenação da Educação Infantil, foram suspensas pelos bibliotecários, as assinaturas das prestações de contas das UMEIs mediante os motivos que podem ser verificados no referido oficio em anexo.

Não obstante em 16 de setembro último, conforme ofício 827/08 SMED/GCPF, fomos surpreendidos com a solicitação de que, em caráter emergencial, cada bibliotecário providencie a vistoria das compras realizadas no período e assine as prestações de contas das UMEIS vinculadas as escolas que eles já coordenam.

Isso significa que:

  • seremos responsabilizados por unidades de ensino que continuam não inclusas no “ Programa de Bibliotecas”. Não estando não estando integrada ao Programa de bibliotecas da RMEBH, não conta com bibliotecário.
  • assinaremos o formulário “Relatório de Investimento na Biblioteca” sendo que, até o presente, nenhuma UMEI possui oficialmente biblioteca ou qualquer outro espaço também oficial que abrigue o acervo adquirido. No concernente ao direito das UMEIs a subvenção de 10% descrito na Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte, torna-se necessário a observação integral do art. 163 e seus parágrafos, que prevê que as escolas municipais “deverão contar, entre outras instalações e equipamentos, ... com bibliotecas” e que “o Município garantirá o funcionamento de biblioteca em cada escola municipal”.
  • que cada bibliotecário, que já coordena de 5 a 6 escolas, dividirá seu tempo de trabalho com mais 2 ou 3 UMEIs em média. Conforme os editais de 01/2003 e 2/2008, é atribuição do bibliotecário coordenar os trabalhos da(s) biblioteca(s) sob sua responsabilidade. Além disso, a previsão para a contratação de novos bibliotecários é apenas para o ano que vem.

Assim ao esclarecermos a situação e manifestarmos nossa indignação , aguardamos providências.

Atenciosamente,

BIBLIOTECARIOS RME/BH



Belo Horizonte, 25 de setembro de 2007

Att. Sra Marília Dias – GCPF / SMED

Sra. Mayrce Freitas – Gerência de Coordenação da Educação Infantil

Prezadas Senhoras,

A rede de ensino de Belo Horizonte – RME-BH publica, conforme seu portal na Internet, na Sessão Educação, parte Educação Infantil/Programa Primeira Escola, a filosofia de que “Ampliar a oferta da Educação Infantil, a crianças com idade até cinco anos e oito meses, é uma das prioridades da Prefeitura de Belo Horizonte(PBH) , que tem programadas em diferentes fases de estudo, 19 Unidades Municipais de Educação Infantil (UMEIs)...”

É salientado também que, “Neste ano de 2007 , a meta da PBH é geração de uma capacidade de atendimento de 2.100 novas vagas, que começam a ser criadas ainda no início do ano letivo. Cinco novas Unidades Municipais de Educação Infantil (UMEIs) serão inauguradas no primeiro semestre, com capacidade de atendimento a 1.350 crianças.”

O cenário descrito portanto, compõe-se de uma quantidade significativa de UMEIs com um volume de atendimento e financiamento expressivos.

Isso significa também que enquanto Unidades de Ensino, as UMEI's fazem jus a aplicação de 10% das subvenções enviadas pela Prefeitura de Belo Horizonte na ampliação e manutenção dos acervos da biblioteca, conforme artigo 163, parágrafo 2, da Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte.

Entretanto, elas não possuem uma proposta que defina a criação de um espaço para acomodar o material adquirido (uma brinquedoteca, biblioteca, ou outros locais apropriados) , nem a designação de um funcionário responsável (auxiliar de biblioteca ou outro compatível) para zelar pela guarda e utilização do mesmo. Além disso, não há a previsão de acompanhamento às UMEIs pelos bibliotecários da RME-BH.

Desse modo, os bibliotecários, não podendo acompanhar de forma efetiva as compras e destinação dos materiais adquiridos, decidiram por maioria dos votos em reunião realizada em 31/08/07, não assinar as notas fiscais de compra de livros e/outros materiais das UMEIs, até que haja uma ampliação do Programa de Bibliotecas.

Para que aconteça esta ampliação, será necessária a convocação de bibliotecários concursados, a redivisão das bibliotecas coordenadas e uma formação específica para que estes profissionais possam realizar um trabalho de qualidade com este tipo de usuário, que são os alunos da Educação Infantil.

Solicitamos que as UMEIs sejam comunicadas da impossibilidade de proceder a assinatura das notas fiscais, uma vez que temos sido solicitados para tal procedimento e entendemos que não podemos nos responsabilizar por estas compras.

Atenciosamente,

Bibliotecários da RME/BH

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Curso Arte-Educação na Ed Infantil

Colegas,

com os dois dias de greve não conseguimos encaminhar as notícias do curso para vcs. A votação no blog terminou, mas temos q juntar a ela as votações q estavam ocorrendo na UMEI São Gabriel, UMEI Ouro Minas e na última reunião de representantes.

Estamos pensando em começar o curso em agosto. Assim que fecharmos os outros detalhes aviso vcs.

Algumas perguntas:
- Vamos fazer no sindicato pq é central (pode participar desde venda nova até o barreiro);
- Não estamos pensando em taxa de inscrição. O máximo q pode acontecer é cobrarmos pelo xerox do material;
- Daremos certificado pelo Sind-Rede/BH

Um abraço,
Thaís, Cristina, Cristiane e Gislane

quarta-feira, 3 de junho de 2009

ESTUPIDEZ! AINDA FICO FURIOSA COM ESSAS COISAS!

Para ver se tinha na tv algo sobre a greve de hoje, enchi-me de paciência e assisti o indigesto MG TV. Pra quem não sabe(talvez haja alguém neste mundo que não saiba), é um dos jornalecos da famigerada Rede Globo. Quando foi transmitida a notícia... é claro que foi daquele jeito! Ainda mais depois de ontem, quando o jornalzinho estúpido entrevistou o sr. márcio lacerda sobre a copa de 2014. Gente, o Mg tv desceu a lenha na manifestação! Disse que os alunos não foram avisados, nos centros de saúde as pessoas ficaram surpresas e, pra terminar, qualificou o movimento na Afonso Pena como coisa pra sujar a avenida e dar mais serviço para outros funcionários municipais - os da limpeza, no caso. E a edição do jornal!! Aff!!!! Tive que desligar a tv às pressas, fiquei tão irritada, aquela típica irritação que se tem com o inanimado (quando você joga o sapato longe e o xinga como se ele fosse culpado pelo calo do pé). Como se eu não soubesse que a mídia é isso mesmo, está a serviço do poder! Apenas no primeiro trimestre deste ano, a PBH gastou mais de 5 milhões de reais com propaganda - aquela da Patrícia Pillar. Seria muito estranho, até mais do que estranho, mais fácil galinha ter dente, a globo fazer uma reportagem que presta. Ô mentirada!!!!

SAIU UMA PILAR, ENTROU OUTRA. QUANDO ESSA NOVELA VAI ACABAR?

haja paciência, estômago e tudo o mais!!!

para ler a matéria(se é que pode receber esse nome), acesse:

APONTANDO ERROS:

> O movimento de hoje não foi "paralisação parcial", como foi descrito pelo mg tv. Houve, de fato, movimento mais expressivo na parte da manhã, mas estamos, nos dias 03 e 04, em greve. Isso significa que as atividades dos servidores que aderiram ao movimento estão paradas completamente nesses dois dias;
> Falarei do que sei: Nas UMEIS São Gabriel e Ouro Minas, as comunidades foram avisadas com antecedência. Fizemos questão de fazer isso porque respeitamos a comunidade e nossos alunos. Buscamos, além disso, todos os meios possíveis para expôr os motivos da greve;
> A Globo, para alfinetar, falou da sujeirada na avenida. Não concordo em sujar a avenida. Não mesmo. Eu não joguei nada na rua. Assumo que a única coisa que jogo na rua são as guimbas dos cigarros que fumo - o que não está certo, mas é a única coisa que tenho a deselegância de fazer. É legal para pensarmos pra não fazer de novo. De fato, não podemos sobrecarregar os companheiros da limpeza. Porém, preciso fazer a avaliação do que está por detrás da ênfase desse aspecto dada pelo mg tv. Porque, senhores, não mostrar a sujeira escandalosa que está por baixo dos tapetes vermelhos do poder? Há muita sujeira pra ser mostrada. E sujeira pesada, causadora de doenças às vezes incuráveis. Doenças que têm matado as pessoas ainda em vida. O grande mal contemporâneo.

CRISTINA BORGES. UMEI OURO MINAS

Café da Manhã com a Secretária e Manifestação SMED

Atenção para o nosso calendário de amanhã! É muito importante a participação de vocês.


Local: SMED
8h- Café da Manhã com a Secretária Municipal de Educação
14h- Manifestação na porta da SMED

Vamos discutir as questões específicas da educação e mostrar nossa discordância com as propostas apresentadas para a secretaria.

Abraços,
Thaís, Cristiane e Gislane.

terça-feira, 2 de junho de 2009

comentário

O problema é que os interesses individuais têm sido maiores que os da categoria. Como melhorar o futuro se estamos presos no agora e em nossos medos? As pessoas preferem permanecer na caverna que sair e ver o engano que a escuridão tem causado. E ainda chamam os que saem de loucos inconsequentes. Assim não dá para andar pra frente! Lamento por isso.

Kátia Parrela - UMEI Aarão Reis