Oi, gente!
Ontem aconteceu no sindicato o primeiro Coletivo da Educação Infantil do ano. Nele percebemos a importância de acompanharmos de perto as ações da nova diretoria do sindicato pois já trilhamos um caminho de muitas conquistas, muitas frustrações, reconhecimento e perdas. Por tudo isto não podemos começar do início, como se os seis anos (quase) da criação do nosso cargo tivesse sido uma página em branco.
O objetivo do Coletivo de ontem era conhecer quem o frequenta. A pauta era a apresentação das pessoas e discutir como está a mobilização nas escolas para o dia 16 de março - dia de greve. Colocamos rapidamente, pois não era o objetivo do dia, a situação da posse da nova diretoria do sindicato, esclarecendo que eu, Cristiane e Gislane não estamos na atual direção porque temos desacordo sério com a forma que foram distribuídos os cargos da nova diretoria pela comissão eleitoral e não podemos participar de uma diretoria que por golpe ganha dois cargos a mais do que a categoria a confiou. A legitimidade é um dos valores que deve existir quando estamos representando uma categoria, e abrir mão disto nos é muito caro.
Depois do mal estar inicial, que permaneceu durante toda a reunião, passamos para as avaliações e posições para o dia 16. As escolas estão divididas. Algumas vão parar parcialmente, outras vão fechar o funcionamento e algumas vão enviar representantes. Dia 16 é indicativo de greve, e pela experiência que temos com o governo Lacerda, se não nos mobilizarmos realmente não teremos ganhos, como ocorreu ano passado.
A nova diretoria do sindicato colocou claramente que vai defender greve no dia 16, mas que é radicalmente contra uma greve só da educação infantil. Portanto continuaremos dependendo do restante da rede na nossa luta. Solicitamos propostas da nova diretoria com relação à nossa prioridade: isonomia funcional. Por ser uma gestão nova, ficaram de dar esta resposta no próximo coletivo, ou assembleia. Solicitamos também um posicionamento sobre as novas regras para estagiários/as na educação infantil (inclusão). Entregamos nas mãos da nova diretoria um documento assinado pelas novas educadoras do último concurso que proíbe a escolha de escolas ao aparecer novas vagas. Todos estes esclarecimentos serão feitos no próximo coletivo.
Abraços e muita coragem para todas/os nós!
Thaís
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2 comentários:
Na Umei Granja de Freitas ninguém discutiu isso, pq sem vc, a Gislaine e a Cristiane, não temos vontade de lutar.
Gente,
o sindicato somos nós. Mesmo que a representação não seja a que sonhamos nós não podemos abrir mão da nossa luta.
É nossa carreira, nossos desejos, planos e necessidades. Vamos nos organizar sim.
É muito ruim pra categoria ter representantes no sindicato que sequer paralisava, que não participava dos movimentos... Por isso não podemos desanimar porque se deixarmos por conta delas aonde vamos parar?
Essas meninas que estão agora na direção que corram atrás do prejuízo, que se informem e que PARTICIPE! Nós vamos continuar fazendo nossa parte.
Mesmo estando fora da direção vamos continuar lutando para que enfim sejamos reconhecidas pelo que somos - professoras.
Abraços e animem-se,
Cris
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