quarta-feira, 6 de julho de 2011

Moção de repúdio ao desrespeita da Macaé - Simpro Minas

Moção de repúdio ao desrespeito da Secretaria de Educação Municipal de Belo Horizonte aos professores e professoras da educação infantil da rede municipal



O Sinpro Minas (Sindicato dos professores do estado de Minas Gerais) e os participantes do Encontro de Professores da Educação Infantil do Setor Privado de Minas Gerais repudiam a manifestação expressa da secretária municipal de educação de Belo Horizonte, Macaé Maria Evaristo, em audiência no Ministério Público de Minas Gerais, no dia 8 de junho de 2011. A secretária afirmou que “o trabalhador infantil possui atribuição de organizar tempos e espaços que privilegiam o brincar e, ainda, que o educador infantil não possui, dentre suas atribuições, o planejamento pedagógico”.

É lamentável que a secretária de educação, de uma Prefeitura Municipal, que se diz democrática e popular, possa desconsiderar a luta de décadas da sociedade e dos trabalhadores em educação pela construção de uma educação, em todos os níveis, emancipadora e socialmente justa, vista como um dever do Estado e um direito do cidadão e que privilegie a valorização dos professores e as identidades nesse nível de educação.

A posição desastrosa da secretaria reflete a postura de gestões públicas liberais e descomprometidas com o avanço da sociedade. A Secretaria Municipal de Educação considera a desqualificação e a desvalorização dos profissionais em educação do ensino infantil como uma forma de economizar nos gastos públicos através de ajustes fiscais e cortes nos investimentos nas políticas públicas.

A redução salarial e a ausência de um plano de carreira é a manifestação incontestável do entendimento da gestão atual sobre a política educacional.

Pela valorização dos professores e professoras da educação infantil da rede municipal de Belo Horizonte e pela retratação pública por parte da Secretaria Municipal de Educação.

Sinpro Minas

11 comentários:

blogdamodesta disse...

Professoras da Educação Infantil. Terá que haver um repúdio a outras pessoas (graduandas!), e é urgente.
Por favor, entrem em contato comigo pelo yahoo ou uol.
Modesta Trindade Theodoro

Anônimo disse...

Educação infantil

Absurda a afirmação “Atualmente nas escolas de educação infantil, atividades como música e dança são ministradas indiscriminadamente, sem fundamentação teórica ou preparação prévia.” (“Música e dança na escola: recreação ou funcionalidade?” - Opinião - 26/07). E tem mais! A generalização é tétrica, se se posso dizer assim, e quase todo o texto é uma compilação do que aprendi em 1976 - quando fazia o curso de Magistério no Instituto de Educação –com fragmentos da Lei que rege atualmente a educação. Fico estarrecida ao constatar tanto espaço cedido para que alguém tente ensinar nada de novo a outrem. Universidades hodiernas devem avançar nas questões educacionais e não regredirem. Algumas pessoas não estão lendo o que está sendo publicado e estudado por profissionais da Educação Infantil. Um dó! Professoras da Educação Infantil não merecem essa falta de respeito. A expressão “estar indignada" é quase nada para traduzir o que senti ao ler o texto supracitado. Peço ao jornal que conceda igual espaço para direito de resposta às professoras da Educação Infantil, muitas delas com graduação em Pedagogia e outras tantas com pós-graduação e/ou especialização em Educação. Caso queiram, posso indicar profissionais de peso que ora labutam, para um contraponto.

Modesta Trindade Theodoro
Bilhete enviado ao jornal no dia 26/07/2011

Anônimo disse...

A carta Educação Infantil foi publicada em 27 de Julho com uma nota da redação do jornal cedendo espaço para publicação do contraditório.

Andréa Santos

Anônimo disse...

Oi Modesta. Me pareceu que o artigo sobre música e dança na escola, não quis discorrer com essa generalização conforme você colocou. Me pareceu mais um apelo para que os pais cobrem dos professores um maior empenho em aplicar certas atividades para seus filhos. Como mãe, cansei de ver meus filhos na escola, dançando a Xuxa, Eliana, Patati Patatá e outros, e as professoras não aproveitando o potencial que essas atividades podem proporcionar. Talvez isso aconteça por não haver reciclagem para as professoras, ou então não sobre tempo hábil pra isso, ou que as escolas não tenham espaço apropriado para que as atividades sejam desenvolvidas. Li o artigo e percebi que se chama a atenção ao bem que a música e a dança podem promover aos pequenos. Dentro das escolas, cantar e dançar podem servir de distração para as crianças mesmo. E não acho errado que assim seja. Mas como no artigo, acredito que tudo que acontece na escola, até o recreio, deva ser utilizado para o crescimento das crianças.

Me desculpe em discordar do "repúdio" que você convoca para os graduandos. Não se esqueça que as graduandas de pedagogia estudam para serem professoras de educação infantil. Tenho irmã pedagoga e vejo nela total empenho em educar as crianças.

Anônimo disse...

O problema é que se uma graduanda começa a generalizar, vi o que está entre aspas, não consegui o texto, daqui a pouco ela será uma pessoa a mais na secretaria de educação generalizando. Parece que a Modesta propõem repúdio a algumas graduandas estagiárias que estão escrevendo para jornais acabando com as educadoras. Merecem repúdio sim, porque querem se dar bem nas costas da gente.

Anônimo disse...

Desculpe, mas não vi no artigo citado nenhuma condenação às professoras de educação infantil. Vi apenas um chamado aos educadores e pais para melhor se conscientizarem sobre os benefícios que essas atividades podem oferecer. Inclusive, alguns benefícios foram citados na reportagem. Acho ridículo incitar repúdio às pessoas, independente da área que estiverem. O que não acho certo é professoras da educação infantil ficarem preocupadas com um artigo de jornal, que a princípio veio para ajudar na educação das crianças, especulando sobre o que as pessoas pensam ou não. Parece-me que vocês estão generalizando sobre o pensamento dos graduandos de pedagogia, que estão estudando para serem educadores. Permita Deus que não se tornem pessoas amargas, como muitas professoras que estão insatisfeitas com seus cargos. Me fale por favor onde vocês dão aula que nunca vou deixar meus filhos serem seus alunos. Não quero que meus filhos sejam preconceituosos como muitas professoras. Como vocês... Falta de interpretação aí está demais... credo!!!!

Anônimo disse...

"Atualmente nas escolas de educação infantil, atividades como música e dança são ministradas indiscriminadamente, sem fundamentação teórica ou preparação prévia."

Tá, todos estão errados,somente as palavras acima, do artigo de uma futura pedagoga ao jornal estão corretas.
Conclusão: Também não podemos repudiar a Macaé nem o Afonso Renan. Boa discussão. Chegamos a um acordo?

Anônimo disse...

Que levante a mão qual professora de educação infantil aplicou uma atividade de música ou de dança, fazendo uma pesquisa de qual benefício a atividade pode proporcionar às crianças... Se isso já foi feito (com toda a responsabilidade que é devida), por favor, cite as referências!
Concordo com a autora... mas nas escolas em que meus filhos estudaram e estudam, nunca vi preocupação com isso!

Agora, queridas: não é possível agradar a gregos e troianos... esta sim é a verdade!

Anônimo disse...

Olá, professoras/educadoras, mães, estagiárias e afins.
Ao entrar no Google essa discussão apareceu lá. Evoluiu muito.
Sempre aprendemos um pouco mais com a divergência, por isso retiro o que disse sobre repúdio.
Só posso repudiar frases que machucam e atos abomináveis. Quanto ao post do/a anônimo/a (4 de Agosto), concordo em parte e agradeço pela lembrança das apresentadoras de TV. Também sou contra generalizações e preconceitos. Há um arsenal de teses, dissertações e outras publicações sobre música e dança para crianças, constanto metodologia adequada, etecetera e tal, tanto na internet quanto em bibliotecas. Creio que são muitas as professoras da educação infantil que consultam os materiais regularmente.
Li, hoje, no "professorpublico": "...visitem nosso blog www.redetravessia.blogspot.com e acessem os encaminhamentos da reunião do Coletivo da Educação Infantil realizada no dia 04 de agosto na UMEI São Gabriel.".
Lá há a data de uma nova reunião do coletivo. Seria bom que "gregos e troianos" como disse a/o colega,com muito critério, comparecessem, a fim de aparar as arestas.
A humanidade não seria a mesma sem as divergências, não?!

Abraços,
Modesta Trindade Theodoro

Educação Infantil na PBH disse...

Veja este vídeo no YouTube:

http://www.youtube.com/watch?v=5RR-2EjfggQ&feature=youtube_gdata_player

Entrevista com o Palavra Cantada: material que vai alem do entreterimento das crianças.

Anônimo disse...

Prezados,
É um absurdo a fala da Secretaria de Educação, ainda mais vindo de uma Professora como é a Sra. Macae. Nós professores da rede municipal deveríamos dar um basta em tanta humilhação. Deveríamos nos juntar aos colegas professores da rede estadual e enfrentar esse pessoal, pois juntos venceremos essa pouca vergonha que virou o setor publico. PELA VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR!!!