terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Encaminhamentos da reunião na UMEI Carlos Prates - 31/01/2012



Açoẽs:
a) participar nas atividades: 08 de março, Fora Lacerda – Carnaval, Curso de Formação UEMG/UFMG
b) participar no Fórum de Educação Infantil
c) realizar audiência pública na Câmara
d) ver com Comissão de Educação dados FUNDEB
e) conversar com promotor = nossa ação é diferente da ação dele
f) conversar com promotor e a Câmara sobre resolução 02/2009
g) estudo do sindicato sobre financiamento da educação
h) conversar com parceiros – universidade, movimentos sobre o projeto

Propostas de encaminhamentos:
. Esclarecer categoria sobre o projeto: o que atende e o que não atende, o que avança (reconhecer o que temos falado ao longo dos últimos 09 anos = nomenclatura, direito a dobra integral, direito a aposentadoria), MAS não unifica carreira docente (continuamos com carreira separada, progressão diferenciada)
. Esclarecer as comunidades escolares e os parceiros (universidade, fóruns) e MP + Câmara
. Participar de atividades da cidade (08 de março, Fora Lacerda – Carnaval) e universidade (Curso de Formação UEMG/UFMG).
. Debater ações para a nossa luta pela unificação da carreira: calendário de debate nas escolas; assembleia da categoria; manifestação com bebês,fraldas e mamadeiras;
. dia 01/12 = discutir nas escolas o projeto e convidar as pessoas para participar da reunião do dia 02/2012; animar as pessoas para discutir os encaminhamentos da nossa luta pela unificação da carreira
. Levar essa discussão para outros setores da comunidade como o fórum CONFORÇAS

Reunião de representantes dia 08/fev/2012 (8h, 14h, 18h) para discutir horário de projeto – tomé do café;
Assembleia com indicativo de greve vai ser tirada no dia 08/fev/2012
Direções de escola da regional nordeste está redigindo documento para SMED informando a impossibilidade de garantir 1/3 de jornada de projeto = ver com todas as regionais para fazer o mesmo.

mais tarde postaremos as avaliações apresentadas na reunião.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Reunião UMEI CARLOS PRATES

Colegas,

lembramos que amanhã às 16h faremos uma reunião na UMEI CARLOS PRATES para discutirmos o projeto da PBH para o nosso cargo. Conversamos com a direção do Sindicato e teremos a participação de duas diretoras na reunião.

Reforçamos a necessidade da presença de todas/os, pois dia 01 de fevereiro teremos a oportunidade de discutir nas escolas o projeto e dia 02 de fevereiro conversaremos no sindicato com o promotor. Assim teremos uma posição para apresentar à prefeitura.

Abraços.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Avaliação da Mônica Correia Baptista sobre o PL que muda a nomenclatura do nosso cargo

Com o objetivo de conversar com os vários setores da comunidade, algumas professoras / educadoras tem repassado o projeto a professores das Universidades. Nossa colega Maura procurou a
Profa. Isabel de Oliveira e Silva da Faculdade de Educação da UFMG. A colega Antonieta já conversou com a Professora Dinéia da PUC/MG. A professora Mônica Correia Baptista, também da UFMG, fez uma avaliação do PL e autorizou sua publicação aqui no blog.
Estamos marcando um encontro para discutir com as universidades este projeto e conseguindo outros interlocutores para conversarmos na Câmara. Mas é importante definirmos o que queremos deste projeto, por isso a participação de todas/os é essencial dia 31. As portas estão sendo abertas, mas o caminho escolhido será de responsabilidade de todas/os nós.
"Ei Thaís,
Como vai nosso bebê? Estamos sentindo sua falta no Fórum. Assim que puder, apareça.
Quanto ao PL, achei ótimo o que está no blog. Você pergunta minha opiniãoe eu resumiria assim: a luta continua. Acho que o fato de o Prefeito ter encaminhado o Projeto para a Câmara coloca a discussão em outro patamar. Agora, a "briga" é no legislativo. Não sei se é melhor ou pior, mas é diferente. Claro que temos que procurar advogados, Ministério Público etc como vocês estão fazendo, mas não podemos nos esquecer que temos que ganhar os vereadores para as melhorias que precisamos fazer no PL. E ganhar vereador é ganhar a população (imprensa, universidades, sindicatos) para conseguirmos ter aprovação na Câmara.
Em síntese, eu realmente acho que é uma vitória. Não a definitiva, mas uma importante vitória da categoria. Não é uma "simples" mudança de nome. É um reconhecimento do Executivo de que quem se ocupa da educação da criança pequena em instituições coletivas formais é o professor e não pode ter outro nome. Esse profissional denominado professor tem atribuições muito importantes e próprias desta carreira: preparar a intervenção pedagógica (para isso precisa estar bem preparado teoricamente), diagnosticar a situação cognitiva, emocional, social de cada criança (para isso precisa elaborar instrumentos de observação e registro o que, por sua vez, exige um grande conhecimento científico), elaborar situações pedagógicas a partir do diagnóstico realizado e à luz dos objetivos traçados empregar novas estratégias metodológicas. Essas ações do professor não podem ser consideradas como "tarefas a mais" ou como “mais exigências” para quem atua na educação infantil. Todas essas tarefas e muitas outras que poderíamos listar (ficou de fora, por exemplo, o contato com a família, com outros profissionais, etc) são condições para o exercício profissional.
Fazendo uma comparação com a medicina, seria o mesmo que a prefeitura contratar profissionais para atenderem nos postos de saúde e exigir deles o curso de medicina, mas vamos supor que ela criasse uma carreira e desse um outro nome, por exemplo, “técnico da área da saúde”. No posto médico, esses tais “técnicos da área da saúde” nada mais seriam do que médicos exercendo a medicina, ou seja, pessoas fazendo o atendimento clínico aos pacientes, realizando diagnósticos, pedindo exames específicos, analisando os exames e fazendo prognósticos etc. Vamos supor que esses médicos entrassem na justiça, procurassem o Ministério Público, etc e tal e, o Prefeito, pressionado, mandasse para a Câmara um PL reconhecendo que eram médicos, estabelecendo que deveriam fazer aquilo que eles já estavam fazendo antes, ou seja, as atividades próprias do exercício da medicina (clinicar, diagnosticar, prognosticar, etc), mas criando uma outra carreira denominada “médicos de postos de saúde” com um salário menor, com uma carreira distinta dos médicos que atuassem nos hospitais, etc. Eu diria: houve uma conquista que, apesar de relativa, é importante e dá força para que a luta continue não no sentido de equiparar os salários apenas, mas, sobretudo, de estabelecer uma única carreira para todos os médicos de BH com os mesmos direitos para todos.
O que quero dizer é que não podemos jogar fora a água do banho e o bebê junto. Não podemos achar ruim que o PL “obriga” os professores a planejarem, estudarem, avaliarem, etc. Isso é o que nos fortalece como categoria profissional. O que precisamos é que seja reconhecido que para o exercício dessa profissão que exige essas e outras tantas atividades intelectuais uma remuneração adequada, que sejam asseguradas as condições para realizá-la da melhor forma possível.
Finalmente, já me coloquei à disposição para fazer contato com o Arnaldo Godoy e com a Neuzinha Santos para começarmos nossa atuação junto aos parlamentares. Se vocês quiserem, é só falar.
Um beijo grande a todas as professoras e um 2012 com muitas vitórias.

Mônica Correia Baptista
Profª Departamento de Administração Escolar
Faculdade de Educação da UFMG"

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Projeto muda nomenclatura do cargo de educador infantil, mas permanece com discriminação

Hoje na reunião com as diretoras e vice de escolas e UMEIs, o Prefeito Márcio Lacerda anunciou que será enviado um projeto para a câmara municipal com o objetivo de mudar o nome do nosso cargo para professoras da educação infantil. Por enquanto temos notícias de quatro pontos:



1. A mudança do nome do cargo de educador infantil para professor municipal da educação infantil e uma mudança aparente, pois permanece a quebra da carreira dos professores. Nossa reivindicação é a unificação da carreira.



2. Possibilidade de acumular dois cargos: já podemos e a PBH não pode mudar isto. Mesmo a PBH tende adiado a posse de algumas pessoas ela teria de efetivar a posse ou (como aconteceu) as pessoas ganhariam na justiça o direito de assumir o cargo. A PBH jamais poderia demitir quem já tem dois BMs e impedir que outras tomem posse.



3. Aposentadoria Especial de Professor: Este ponto é muito importante, até então quem tivesse de se aposentar deveria entrar na justiça para conseguir a aposentadoria especial e se fosse o caso, qualquer processo judicial daria ganho de causa para a gente, pois temos reconhecimento na legislação e resoluções nacionais de magistério / professor. Portanto o PL regulariza a situação na esfera municipal e nos tranqüiliza.



4. Possibilidade de dobrar como professor municipal, ganhando o dobro do vencimento, este ponto realmente precisa de um PL para se efetivar e é uma das nossas reivindicações antigas.



Na reunião de diretores houve a indicação de discussão com a SMED sobre a possibilidade das educadoras serem diretoras nas escolas exclusivas de educação infantil, temática abandonada pelo SindRede/BH na última eleição. Isto não está no projeto, mas há possibilidade de incluir.



No entanto permanece a diferenciação salarial e de plano de carreira: os professores do ensino fundamental e médio continuam ganhando mais q a gente; ao concluirmos cursos superiores subimos apenas 2 níveis, enquanto os professores sobem 10; abonos diferenciados, seja de fixação ou de reunião pedagógica são diferentes; UMEIs permanecem vinculadas a escola núcleo; não poderemos ser diretoras das escolas que tenham turmas de educação infantil; ...



E preciso pensar que o Ministério Publico, na conclusão do inquérito aberto, determina a adequação TOTAL do plano de carreira, inclusive salarial. Com este projeto, a PBH pretende acalmar o animo das educadoras com uma pequena vitória (pequena mesmo) e ludibriar a decisão do MP.



Durante as ferias já iniciamos varias frentes para a discussão deste projeto. Já marcamos uma reunião com uma advogada, já conversamos com vereadores e estamos agendado uma conversa com o promotor. No dia 31 de janeiro marcamos uma reunião com as educadoras / professoras, as 16h na UMEI Carlos Prates para decidimos qual caminho tomar de forma consciente. É importante estarmos esclarecidas pois dia 01 de fevereiro é dia escolar em toda a rede e precisamos repassar e avaliar coletivamente a proposta.



Vamos ficar atentas/os à chegada do PL na Câmara.



Esperamos vocês dia 31 as 16h na UMEI Carlos Prates.



Thaís, Cris, Antonieta, Cláudia, Sirleida, Dani Rocha, Dani Gorete