quinta-feira, 29 de outubro de 2009

3 bons motivos pra votar na chapa 3 - Travessia

RESISTÊNCIA

Somos protagonistas do nosso tempo!
A mercantilização toma conta das subjetividades: nos enquadram como sujeitos-mercadoria. O produto é a educação, a meta, a estatística, o resultado. Fomos julgados e subjugados, e nossa sentença é ceder. Assim dizem eles, e pasme, assim também dizem alguns de nós, incoerentes com o sujeito-histórico que se faz nos mais variados e contraditórios processos.
Nós da CHAPA 3-TRAVESSIA pensamos o contrário. Nosso lema é resistir, é ter sonhos, acreditar neles e trabalhar todos os dias para que sejam concretizados. Pois é a luta que transforma a nossa existência e garante conquistas. É a resistência que impede o retrocesso.

A
CHAPA 3-TRAVESSIA ocupa cargos na atual diretoria do sindicato. Neste espaço nossas companheiras e companheiro têm realizado um trabalho de articulação da categoria na luta por nossos direitos. Suas propostas repercutirem na organização da nossa categoria.


Nós da CHAPA 3-TRAVESSIA optamos pela resistência frente aos ataques do governo Pimentel: defendemos que não devíamos vender a sede própria nem demitir os/as funcionários/as. Nossa defesa pressupunha a capacidade de resistência e de criação de alternativas pela nossa categoria. Essa proposta foi vitoriosa na Assembléia de Filiados e hoje nós continuamos com a sede própria, os/as funcionários/as, pagamos as dívidas e garantimos, via o desconto no Banco do Brasil, o funcionamento do sindicato.


Destacamos que durante a crise conseguimos o apoio de sindicatos de diferentes correntes políticas no sentido de doarem e/ou emprestarem dinheiro para pagamento de despesas que variavam das contas de telefone/fax até o pagamento do salário dos/as funcionários/as, entre os quais estão sindicatos da Intersindical, Conlutas, CUT, Nova Central e o Sindicato dos Comerciários de Contagem, na época filiado à Força Sindical. Conseguimos ainda a doação e/ou empréstimo de militantes da categoria e diretores/as do sindicato para o custeio de despesas cotidianas, incluindo desde papel higiênico.


Nós da CHAPA 3-TRAVESSIA tivemos a iniciativa de irmos à Brasília para conversarmos pessoalmente com os responsáveis no Ministério do Trabalho pelo registro sindical. Na ocasião entramos em contato com parlamentares atuais e antigos, entre os quais destacamos o ex-deputado federal Sérgio Miranda e o atual senador José Neri, que fizeram gestões junto ao Ministério do Trabalho para a aceleração do processo de tramitação da nossa Carta Sindical. Conseguimos ainda o apoio de dirigentes de diferentes centrais sindicais nesse processo, incluindo a Intersindical, a Conlutas, e a CUT.



DIVERSIDADE


A CHAPA 3-TRAVESSIA é composta por companheiras e companheiros militantes independentes, de partidos políticos (Consulta Popular, PCB, PSOL), da CONLUTAS, INTERSINDICAL e da Assembléia Popular.


O que une essa diversidade de militantes é a defesa da escola pública de qualidade comprometida com a classe trabalhadora, a defesa da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte. Necessariamente, não precisamos ocupar cargos de representação para discutir e fazer política. Somos pessoas de luta, independente de onde estivermos.
Somos militantes de diferentes gerações de luta nos movimentos sociais e na Rede. Somos, socialistas, feministas, libertários, somos anti-capitalistas.


LUTA

A CHAPA 3-TRAVESSIA esteve, está e estará na luta em defesa de nossos direitos, na linha de frente das lutas gerais da categoria. Exemplos desse compromisso são a organização da categoria na resistência ao projeto de lei que visava alterar nosso período de férias. Nossas companheiras e companheiro, diretoras/e do Sind-REDE/BH acompanharam todo o processo de tramitação do projeto angariando apoio às reivindicações da categoria. Outro exemplo tem sido o empenho na defesa da educação infantil, na organização de ações de resistência que garantiram conquistas importantes, entre as quais estão a redução da diferença salarial entre os cargos de educador infantil e professor municipal, o direito de participação nas eleições para o cargo de vice-direção de UMEI.

Obviamente, o êxito de nossas propostas e ações só foi possível pelo apoio que obtiveram na escolas e pelo protagonismo da nossa categoria na defesa de nossos direitos. Tanto a direção sindical como os/as representantes de escolas têm papel fundamental na consolidação da resistência e na organização da luta da categoria. Mas só conseguem organizar a luta se os/as militantes de base de cada escola sustentarem as suas propostas nos locais de trabalho. É neste sentido que acreditamos na importância da relação representante/representados, garantindo nas duas extremidades o compromisso coletivo e a coragem para enfrentarmos as adversidades provocadas pela política neoliberal dos governos municipal, estadual e federal.

Acreditamos que somente a democracia participativa e coletiva pode transformar a realidade.
Por isso, fazemos este chamamento a você que persiste e resiste, consciente do seu papel histórico, mantenedor do sindicato e da luta, às vezes silenciosa, mas concreta e coerente.Por isso, pedimos o seu voto e o seu apoio para a
CHAPA 3-TRAVESSIA a fim de que tenhamos uma maioria na direção do Sind-REDE/BH com disposição de luta e com coragem. Uma diretoria que, ao lado da categoria, lute com coragem e determinação por nossos direitos.
A LUTA QUEM CONSTRÓI É A CATEGORIA

Vote CHAPA 3 - TRAVESSIA




Formação Continuada e Graduação...

Oi Meninas,

acho que todas estão sabendo, mas é bom reforçar...
o governo federal vai oferecer a oportunidade da formação continuada e posteriormente deve oferecer de graduação...

INFORMEM-SE : http://freire.mec.gov.br

Já podemos deixar nosso cadastro, acho que as inscrições começam no dia 03!!!!

Emanuela Melo

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Público ou Privado?


Eu acho que a censura existiu sempre e provavelmente vai existir sempre. Porque a censura para o ser não necessita de ter claramente uma porta aberta com um letreiro, onde se diga que ali há pessoas que lêem livros ou vão ver espectáculos. Não! A censura existe de todas as maneiras, porque todas as pessoas, nos diferentes níveis de intervenção em que se encontram, por boas ou más razões, seleccionam, escolhem, apagam, fazem sobressair. E isso são actos de ocultação ou de evidenciação que, no fundo, em alguns casos, são actos formais de censura.

José Saramago, in "Diálogos com José Saramago"

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Projeto acaba com isonomia salarial entre professores em SP

Alesp aprova projeto que acaba com isonomia salarial entre professores

Com 48 votos a favor e 21 contra, a Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou, na madrugada do dia 21 de outubro, o Projeto de Lei Complementar 29/09 elaborado pelo Governador Serra e seu Secretário de Educação, Paulo Renato. O projeto altera a evolução na carreira do magistério estadual, vinculando a evolução salarial dos professores ao seu desempenho em exames que serão aplicados periodicamente, implementando um sistema de diferenciação por mérito.

domingo, 18 de outubro de 2009

Professor: Ausente!

*Eden Arcanjo


Hoje 15 de outubro, dia do professor. Data que além de não ser a mesma em muitos paises do mundo, com certeza expressa uma comemoração também não comum e especialmente naqueles paises que ao longo dos séculos aprenderam a reconhecer e a dar importância aos frutos que esse profissional ajudou e ajuda a plantar em suas nações. Mas em nosso país, sem elucubrações, muito pouco ou nada se ouviu falar nesta data, sobre o reconhecimento destes profissionais, digamos de passagem, segundo o próprio governo, que parece expor sem muito ceticismo, em vias de extinção.

A palavra professor, segundo nosso instigador Luis Carlos de Menezes, se desdobrou da palavra “professar”, assim como a palavra profissão, mas que além da ação do lecionar se debruça sobre a lucidez convicta e pública sobre o que se ensina, ou mesmo, sobre um compromisso que define a conduta do sujeito que professa. Aprofundando um pouco mais, filósofos gregos acreditavam de forma não muito platônica que o professor era aquele que quando atuando se desligava de si enquanto sujeito e de suas limitações pessoais, para servir aos jovens mancebos partículas redentoras do lumeiro do conhecimento acumulado pela sociedade sobre esse mundo.

Nesse dia, poderíamos ao menos nos sentirmos especiais e importantes, mas é uma data que em muitos traz angustia e em outros orgulho. Não é por coincidência que muitos destes profissionais lutaram até as últimas conseqüências durante todo esse ano, contra as ações perversas da privação de direito de algumas secretarias, para conseguir esta semana de descanso, ou será de esquecimento? Esquecimento dos: discursos falaciosos dos governos que se recusam a obedecer a nossa Carta Magna e não investem corretamente os valores definidos com a educação dos descasos das secretarias de educação que não conseguem pensar educação democrática insistindo em explorar e em não valorizar seu corpo de profissionais da educação, do implemento de desmandos que vão de encontro a saúde do professor, bem como da falta de condições de trabalho, da privação de direitos garantidos em lei, e o pior, rediscutidos em instancias maiores e relevados, dos enfados políticos e perseguições, do aluno fragilizado e daquele que o fragiliza, da falta de comprometimento de alunos, pais e não muito comum de alguns colegas.

A semana vai passar e infelizmente teremos de lembrar dessas coisas, elas farão parte de nosso cotidiano, não dá mais para ignorar nossas limitações e os problemas que nos cercam e circunscrevem nossa real condição dis“humana”. Sabemos que muitas outras profissões também estão fragilizadas, mas nenhuma exige tanto envolvimento e discernimento de quem as exerce. A função docente não termina ao tirar o macacão, jaleco ou o paletó. Ela nos acalenta durante nosso repouso ou nos traz pesadelos que se perpetuam no dia seguinte.

O professor se tornou um soldado mais experiente que mesmo quando ferido precisa continuar de pé para que os “praças” – os alunos – não abandonem a batalha. Nosso trabalho exige posicionamentos, os mesmos utilizados por “colegas” que hoje estão no poder, que prometeram mudar a educação, e que ao longo da nossa história de luta se fizeram operar como uma importante ferramenta para construção de nosso presente. Hoje querem nos aprisionar em nosso futuro diante daquilo que é nossa maior fragilidade: nossa função. E dentro dela procuram nos amedrontar com sofismas e nos manipular com nossos medos e falta de amadurecimento e ingenuidade dos poucos que estão chegando.

Mas nada nos tira nossa essência, mesmo sabendo que também somos frágeis, aprendemos a respeitar a fragilidade dos outros – esses as vezes se estendem para mais além de nossos muros – e cultivamos deles a admiração por contribuir para que possam superar seus desafios. Não podemos desprezar esse fato: que o maior presente que ganhamos a cada dia é quando percebemos que houve troca de respeito, admiração e aprendizagem aliada à mudança de vida e que a partir de então eles podem gerir democraticamente sua liberdade.

Ensinamos a justiça, apesar de muitas vezes aos olhos de nossos colegas e alunos sermos injustiçados, garantimos a igualdade sendo tratados com preconceito, promovemos a autonomia mesmo não podendo esconder os grilhões que tanto nos machucam, apoiamos e acreditamos no sucesso de tantos, mas hoje nos vemos desacreditados. Não porque falhamos em nossa missão educadora, mesmo porque muitos daqueles que nos assistiram em sala de aula, hoje chegaram ao topo ou estão a caminho dele, os ensinamos a não olharem para trás e não somente para frente.

Então, se me perguntarem o porque do desinteresse pelo magistério no Brasil. Seria redundante dizer que nossos governos carregam consigo um ônus histórico de responsabilidade, é um período negro onde passado e presente se misturam. Prefiro ser hilário e dizer, com um largo sorriso amarelo estampado no rosto, depois de me tornar ébrio: que os alunos que chegaram ao período de escolha profissional, tiveram grande desmotivação e desinteresse pela carreira do magistério, é que descobriram que a figura docente era um “super herói” que, na vida real, seria muito difícil de imitar. Parabéns professores de BH e do Brasil! Sem sombra de dúvida você pode não ser rico, mas é umas das maiores riquezas desse país.



*Professor.

Último dia para se filiar e participar das eleições do sindicato

Gente,


amanhã é o último dia para se filiar ainda a tempo de votar nas eleições do sindicato. Só poderá votar quem for filiado até dia 19 de outubro.


É muito importante que nós possamos escolher quem vai nos representar nos próximos três anos na diretoria do sindicato. A diretoria é responsável por encaminhar nossas demandas, reivindicações e nos orientar na luta pelos nossos direitos. A educação infantil precisa estar representada na próxima gestão.


Quem ainda não se filiou pode procurar o representante da sua escola/UMEI ou ligar para o sindicato pedindo a ficha de filiação por fax. Preencha a ficha, envie novamente para o fax do sindicato com cópia do contracheque. Ou se puderem junte todas as fichas da sua escola/UMEI e entregue no sindicato até as 19h. O telefone do sindicato é o 3226-3142. Ou entre em contato com a gente: Gislane - 86129228 (manhã, tarde e noite), Cristiane - 88688860 (tarde noite) ou Thaís - 84477355 (tarde noite).


A participação de todos é essencial!


Abraços,

Gislane, Cristiane e Thaís

SOMOS CHAPA 3 - Travessia

NOMEAÇÕES /EDUCADOR INFANTIL

Poder Executivo
Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação - Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos
NOMEAÇÕES

O Prefeito de Belo Horizonte nomeia para o cargo de EDUCADOR INFANTIL nos termos do art. 11, inciso I, da Lei n.º 7.169 de 30/08/96, em virtude de aprovação em concurso público, homologado em 05/07/2008, os seguintes candidatos:

EDUCADOR INFANTIL
Classificação Nome
543º lugar Maria Claudia Ferreira Carneiro
544º " Maria Marcia Da Silva Ribeiro Valadares
545º " Soraia Alves Borges
546º " Rita Dias Nascimento
547º " Priscila Caldeira Portugal
548º " Fernanda Andrade Penzin
549º " Felipe Freitas De Souza
550º " Priscila Justina Rodrigues Dos Santos
551º " Eloisa Silva Bueno Da Costa
552º " Renati Kilpp Francisco
553º " Maria De Oliveira Benfica
554º " Rachel Santos Rocha
555º " Mariza Cristina Melo Diniz
556º " Marta Resende E Souza
557º " Claudia Maria Da Silva Coleta
558º " Fernanda Godoy Penido Resende
559º " Fatima Aparecida Rocha Da Silva
560º " Walkyria Rosa Goncalves
561º " Raquel Goncalves Da Silva
562º " Raquel Evangelista Zeferino De Freitas
563º " Paula Maciel Guimaraes
564º " Marcia Conceicao Pereira
565º " Michely Catarine Quaresma Machado
566º " Alessandra Fatima Leal Navegantes
567º " Taciana Pires Ribeiro
568º " Fabricia Alves Lopes
569º " Elaine Maria Barcelos Dumont
570º " Marcia Soragge De Lima
571º " Ieda Maria Rita De Lima Dos Santos
572º " Antonio Marcos Murta
573º " Adriana Mota Cardoso
574º " Simone Santos Claudino Sousa
575º " Elandia Dos Santos
576º " Simone Salome Rocha
577º " Elisangela Das Chagas Matias
578º " Fernanda Elaine Nunes Vieira
579º " Fabio Andrade Machado
580º " Fernanda De Sousa Freitas
581º " Marcia Luzia De Castro Fernandes
582º " Graziele Regina De Oliveira Rodrigues
583º " Eliglace Silva
584º " Natalia De Assis
585º " Roseli Vitor De Azevedo
586º " Cleonice De Jesus Goncalves Ferreira
587º " Miriam Nunes Da Silva Pereira
588º " Michelle Bicalho De Oliveira
589º " Edilane Rodrigues Da Silva
590º " Heloisa Batista Dos Santos
591º " Alessandra Ferreira De Santana
592º " Glauce Prestes Silva Souza
593º " Paula Aparecida De Abreu Lima
594º " Gislane Mendes Pinto
595º " Rozinei Pereira Da Silva
596º " Rosilene Aparecida Rodrigues Santos
597º " Modestina Dos Santos
598º " Miriam Marcia Lourenco Silva
599º " Roberta Flavia Alves Ferreira
600º " Gilmara Rodrigues Soares
601º " Ivana Regina De Paula Hott
602º " Ivanilda Da Conceicao De Lima
603º " Eliane Miranda Leite
604º " Hilda Das Dores Martins Da Silva
605º " Michelle Lima Maciel
606º " Monica Alves Ataide Fortes
607º " Ines Maria De Castro Cardoso
608º " Mirian Botelho Gomes
609º " Patricia Pletikoszits De Avila
610º " Viviane Betizi Goncalves
611º " Fabiane Barbosa Silva
612º " Adriane Carla Felix
613º " Cleusa Reis Loiola
614º " Lindaura Dourado Goncalves
615º " Fabiana Moreira De Lima Pimenta
616º " Maria Aparecida De Sousa Pedra
617º " Marlene Barbosa Alves Da Costa
618º " Cibele Cassia Araujo
619º " Carolina Goncalves Da Silva
620º " Marilda Felipe Ferreira
621º " Cassia Cristina Ribeiro
622º " Mercia Rosario Da Conceicao
623º " Dreicer Barbosa
624º " Silvia Helena Ferraz Lopasso
625º " Aline De Paula Silva
626º " Carla Ferreira Guimaraes
627º " Juliana Malta Cardoso De Oliveira
628º " Jeanne De Jesus Rodrigues
629º " Zuleica Do Carmo Garcia De Barcelos
630º " Rosalia Antonia Pereira
631º " Leidiane Gomes Marques
632º " Katia Maria De Santa Fe

Belo Horizonte, 15 de outubro de 2009
Marcio Araujo de Lacerda
Prefeito de Belo Horizonte
Helvécio Miranda Magalhães Júnior
Secretário Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação

sábado, 17 de outubro de 2009

Curso preparatório para o concurso de P1

curso de 50 horas, durante 07 sábados a partir do dia 17 de outubro, de 08:00 às 17:00, contemplando a bibliografia geral e especifica para o professor de 1º e 2º ciclo.

O material didático para o curso está incluso no preço.

Próximo ao centro de Venda Nova.

Maiores informações: Norma de Souza Lopes

85837444
34531062

O que queremos com a arte?

Fragmento do texto de autoria da Juliana Gouthier e Rosvita Kolb de outubro de 2008

2.1.2 A Estética Escolar
Se visitarmos umas cinco instituições infantis e olharmos com cuidado os seus murais, os quadros de avisos, os desenhos e pinturas espalhados pelos corredores ou mesmo dentro das salas de aula, percebemos que, na maioria dos trabalhos, há algo em comum: o cuidado com a letra bonita, margens floridas, personagens das histórias em quadrinhos e das histórias infantis mais conhecidas, cartolina, papel kraft, pincel atômico e imagens recortadas de revistas. Também vemos muito sol - alguns com largos sorrisos - e flores de modelos bem recorrentes. O fato é que, em determinadas épocas, ferramentas novas aparecem no mercado e algumas técnicas entram na moda, como os emborrachados, as tesourinhas de cortes decorativos. Criam-se outros modelos que, apesar de novos, são incorporados em muitas instituições, seguindo um mesmo padrão. Nessa medida, uma questão nos preocupa:
Por que tudo é sempre tão parecido? Não será isso um reflexo da falta de acesso à Arte?
Não podemos encerrar este texto sem antes lembrar como as referências estéticas da mídia também são muito presentes nesse cotidiano e como determinados padrões influenciam tanto o nosso olhar que rapidamente se transformam em clichês.
Por que será que muita gente constrói imagens tão parecidas? Tomemos, por exemplo, o sol, a casa e a árvore. As casas que normalmente desenhamos não tem nada a ver com as casas que conhecemos. O sol, não raramente, costuma ter olhos e bocas, aparecendo, muitas vezes, parcialmente escondido atrás de nuvens bem redondinhas. A árvore também costuma seguir um padrão: tronco meio convexo e sugestões de galhos na parte superior, encoberto com uma copa redondinha, com o contorno parecido com o das nuvens.
Ao depararmos com esses estereótipos e outros que certamente povoam o nosso mundo imaginário, devemos perguntar: qual o motivo que nos faz ser tão repetitivos. Essa questão aponta vários sinais para importantes reflexões que nos mostrarão a necessidade de compreender e conhecer mais a arte ao longo da história e dos nossos dias. Mas, mais do que isso, precisamos pensar na nossa responsabilidade ao lidar com as crianças pequenas e com toda desenvoltura e curiosidade que carregam.
Diante disso, perguntamos:
  • Será que não estamos valorizando padrões superficiais, formando as crianças dentro de modelos estéticos do senso comum, ao invés de ampliar o seu repertório com relação ao conhecimento em arte?
  • Quem disse que os desenhos das crianças não podem ficar nos murais?
  • Por que preferir o desenho dos adultos?

Por fim, quer reforçar: a criação da meninada também pode ter um acabamento estético, sim. Podemos ajudá-los a organizar e explorar o espaço, a dispor os trabalhos para que fiquem harmoniosos diante dos olhos, bom de ver, de olhar e de apreciar. Isso também faz parte da aprendizagem em arte.

No entanto, resta-nos falar, infelizmente, o déficit em relação à arte, em boa parte das instituições educativas e na nossa sociedade como um todo, é bem grande. Mas, se interessarmos de fato, por esse estudo, valorizá-lo e desenvolvê-lo entre os pequenos, vamos aprender a brincar pra valer, estimulando-os a especular a construção de um modo bem especial e complexo de perceber e lidar com o mundo, com a vida.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

DOBRA DE EDUCADOR INFANTIL ????

Colegas,

gostaria de saber o que ficou definido

sobre o aumento da dobra para educador infantil?

Pois não tive nenhum aumento e ao perguntar ao recursos humanos,

eles não sabiam de nada.

Me responderam que não tinham nada oficial.

aguardo resposta, obrigado.

KEILA.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

EDUCAÇÃO INFANTIL DEBATE A RESOLUÇÃO 002/2009 CEB/CNE

Durante o COMED/BH e a V Conferência Municipal de Educação, solicitamos à Presidente do CME/BH, Conceição Ramalho, o agendamento de uma plenária para a discussão da resolução 002/2009 da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. Esta resolução estabelece critérios para os planos de carreira do magistério, proibindo a diferenciação salarial entre as diversas etapas da educação básica.

Para que a resolução seja implementada em Belo Horizonte, é preciso discuti-la dentro do Conselho Municipal de Educação. Para isto incluímos o tema na plenária do dia 26 de novembro.

Ressaltamos a importância da presença de todos/as nesta discussão, principalmente das/os professores/as da educação infantil.

Antonieta - Conselheira Municipal de Educação de 2008 a 2011; Eden - Conselheiro Municipal de Educação de 2008 a 2011; Cristiane - Diretora do SindRede/BH e eleita Conselheira Municipal de Educação de 2010 a 2011; Thaís - Diretora do SindRede/BH

somos chapa 3 - travessia

sábado, 10 de outubro de 2009

Reunião de Negociação


Oi, gente!

Na última quinta-feira, depois de três dias de disputa política na Conferêcia de Educação, tivemos uma reunião de informação... ops.... de negocação com a SMED e o Recursos Humanos. A reunião foi uma demonstração de total desrespeito à capacidade de organização da categoria e ao sindicato que a representa.

Ao adentrar a sala de reunião tivemos que escutar a primeira provocação. Como estávamos eu e a Cris na reunião e comentávamos algo da UMEI São Gabriel, o Secretário Adjunto de Educação, Afonso Renan, questionou se chamávamos as crianças de alunos. Respondi q sim e ele imediatamente completou que as "meninas" (quem trabalha com ed infantil sempre é "menina") da SMED não chamam. A Cris respondeu: "Cuidado com o preconceito" e a Dagmar afirmou q é difícil chamar uma criança de aluno se não há trabalho pedagógico. Respondi rapidamente que trabalhamos com conceitos e conteúdos com as crianças pequenas, portanto elas são alunos/as, e passamos para a pauta da reunião, caso contrário os demais itens não seriam tratados.


O primeiro ponto de pauta foi a proposta do governo para a educação municipal. Iniciaram reafirmando a mesma posição anterior sobre o ACPATE: o governo não criou estratégias para garantir a substituição de professores/as e os 20% da carga horária para o estudo, planejamento e avaliação. Disseram que para diminuir as substituições, iriam "racionalizar o atendimento na perícia médica", mas não sabem ainda o q é isto. Irão continuar exigindo que os/as professores/as substituam. Afirmam q o papel do coordenador é essencial fora da sala de aula (o que concordamos), e que eles não devem substituir professores. Os/as acompanhantes também não podem substituir, pois a função deles/as é outra.

Seguindo esta lógica da prefeitura dentro do contexto existente hj na escola, recriamos na rede a educação feita por um grupo q pensa, planeja e avalia (acompanhantes, coordenadores e avaliação externa) e outros que executam (os professores que não tem tempo para planejar, avaliar e estudar). Sobre o aumento do número de professores por turma (de 1,5 para 1,8) o governo afirmou que este quantitativo é impssível de ser implementado, pois onera a folha de pagamento. Sabemos q a situação financeira da PBH é diferente da apresentada, comprovado pela pesquisa o ILAESE.

Ainda na discussão sobre ACPATE, levamos para a mesa de negociação o dado de 2008 de uma escola da rede. Ao calcularmos a quantidade de 10% de substituições durante o ano, os/as representantes do governo afirmaram que este dado é baixo e que 10% não preocupa a SMED.

Sobre a Reunião Pedagógica, o governo retrocedeu ao acordado na última reunião: retomam a discussão da ampliação da jornada por meio de um abono das reuniões fora do horário de trabalho. O governo afirmou com todas as letras que não há possibilidade de negociação neste ponto e que eles irão encaminhar o projeto para a Câmara, independente da posição oficial da categoria. Afirmaram, ainda, que os/as diretores/as aprovam esta idéia e isto já foi negociado com eles/as.

Outro projeto que será encaminhado para a câmara, independente da avaliação da categoria, é o abono de fixação. Ao discutirmos os problemas gerados por este abono, o Secretário de Recursos Humanos, Márcio Serrano, afirmou que deu certo na área da saúde e portanto será bom para a educação.

Neste momento o governo apresentou sua proposta de remuneração para os próximos anos: remuneração diferenciada de acordo com o projeto político pedagógico das escolas. Com esta política, não haverá mais índice salarial igual para todos, e o vencimento (não explicaram se no reajuste ou por abonos) será vinculado ao desempenho da escola. Segundo eles, isto estava explícito nas propostas de governo do Márcio Lacerda e será aplicado nos próximos anos, sem possibilidade de negociação.

Sobre os/as acompanhantes de escola, disseram que no geral eles escutam elogios, e que os problemas apresentados pelas escolas são pontuais. Caso estejam ocorrendo nas escolas, devemos encaminhar o nome deles/as para a SMED.

Tratamos ainda, das portarias do calendário escolar. Sobre este ponto eles novamente demonstram o desrespeito pelo sindicato, enquanto representante da categoria, afirmando coisas como: "não temos que conversar com o sindicato para resolver questões da cidade". Disseram que o calendário foi negociado direto com as escolas, e que a situação dos próximos cortes tem que ser discutido com o Recursos Humanos, na presença de representantes da SMED. Ao final do tema desafiaram a categoria a "tomar posição e criar o fato" de não reposição de alguns dias de greve.

Para terminar, disseram que não irão acatar o parecer da CEB/ CNE sobre a permanência dos/as professores/as de disciplinas específicas no último ano do segundo ciclo, antiga quinta série. Se negaram a dar esta orientação por escrito.

No ano de 2009, a categoria decidiu em assembleia realizar várias manifestações para reivindicar seus direitos. Definiu, ainda, que não estava preparada para assumir uma greve por tempo determinado ou indeterminado. Precisamos com urgência retomar nosso movimento, não deixando que a greve seja banalizada. Esta é uma das nossas estratégias mais fortes para garantir nossos direitos e interromper com a política neoliberal do governo Márcio Lacerda.

Durante todo o ano de 2009 defendemos e acreditamos na capacidade organizativa da rede. Neste momento chamamos todos/as a refletir sobre a política que teremos que enfrentar nos próximos 3 anos, pois se não recuperarmos esta capacidade, os ataques virão com mais força ainda.

Thaís

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

BOLETIM

Oi, gente!

Segue em anexo o boletim que será entregue nas escolas a partir de amanhã. Como o formato é pdf, colamos alguns textos abaixo para garantir que todos/as tenham acesso.

Um abraço,

Gislane, Cristiane e Thaís

Diretoria Colegiada do Sind-Rede/BH

somos chapa 3 - Travessia!

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REPOSIÇÃO DE AULAS

As reuniões de Representantes de Escolas e UMEIs, realizadas na última quinta, aprovaram a continuidade da nossa resistência com relação ao calendário: NÃO IREMOS REPOR NA SEMANA DE OUTUBRO. Essa decisão foi tomada na Assembleia de 16 de setembro e, portanto, não podemos passar por cima dela.

A maioria das escolas não enviou o calendário no formato exigido pela SMED, ou seja, respeitou a decisão da assembleia do dia 16 de setembro, que incluía a deflagração de uma greve na semana de outubro, caso houvesse alguma ameaça do governo impor tal disparate.

Desta forma, a nossa resistência levou a SMED a ampliar o prazo para a entrega de um novo calendário para 09/10, bem como aumentar o número de sábados a serem utilizados para a reposição para o total de 11, além de incorporar o dia 23 de dezembro como escolar e/ou letivo. Esta informação que circulou a partir de sexta-feira foi confirmada pelo gabinete da SMED, dia 05 de outubro, às 18 horas.

A resistência da categoria possibilitou ainda uma reunião com a Ouvidoria do Município e o agendamento de uma reunião com a SMED e a SMARH para o dia 08 de outubro, às 14 horas. Neste mesmo dia, a partir das 15 horas, faremos uma vigília na porta da SMED, e a seguir uma plenária de representantes após a reunião de negociação.

Os pontos a serem discutidos na reunião são: ACPATE, acompanhantes de escola, calendário escolar (férias, recessos, reposições).

A presença de todos/as os/as representantes, de todos os turnos, é fundamental para demonstrarmos a nossa insatisfação e a disposição de luta pelos nossos direitos.

LICENÇA MATERNIDADE DE 06 MESES

As companheiras que estão gozando licença maternidade e desejarem ampliá-la para 06 meses, devem procurar o sindicato para abrirem um processo judicial com esta finalidade.

Para isso, deverão ANTES fazer a solicitação administrativa junto à sua regional exigindo resposta em 15 dias, conforme modelo anexo.

Caso tenham o seu pedido indeferido, ou não obtenham resposta depois deste período, deverão levar a cópia da resposta negativa ou do pedido datado e assinado conforme o protocolo ao sindicato para abrirem o processo judicial. Os demais documentos são: contracheque, certidão de nascimento da criança RG e CPF.

sábado, 3 de outubro de 2009

Nas eleições do sindicato a Educação Infantil é CHAPA 3 - TRAVESSIA

Nós, professoras/es da educação infantil, construímos uma chapa junto com outros/as trabalhadores/as em educação para disputar as eleições sindicais mês que vêm.

Construímos, apoiamos e votamos no Travessia, chapa 3, porque é a corrente que garantiu na atual direção do sindicato a presença de representantes desta etapa da educação básica. Com isto conquistamos importantes direitos como um calendário de 200 dias letivos, a vice-direção das UMEIs, a garantia de acumulação de cargos para os/as educadores/as, curso de pós-graduação na UFMG, o vale-refeição para educadores/as, aumento salarial significativo (infelizmente ainda não foi a unificação da carreira).

Nós conhecemos e acreditamos no trabalho do Travessia, chapa que possui acúmulo na discussão pedagógica da rede, memória coletiva das lutas e conquistas da categoria e vem, no decorrer dos anos, apostando no protagonismo pedagógico da rede. Esta corrente garantiu cursos de formação, cartilhas e revistas que refletem o trabalho nas e das escolas.

É uma chapa que garante a presença também de representantes de todos os segmentos da categoria e de todas as regionais. Nela estão presentes pessoas antigas na rede, que lutam há muitos anos pela política educacional e valorização dos/as trabalhadores, e também pessoas novatas, que já entraram enfrentando com coragem as determinações autoritárias do governo.

A chapa tem as atuais diretoras do sindicato que nos representa, dois dos conselheiros que representa nosso segmento no Conselho Municipal de Educação, colegas que atuam há mais de 20 anos na Educação Infantil do município, além de contar com Professores do Ensino Fundamental (1º, 2º e 3º ciclos) e do Ensino Médio, diretores de escola e vice-diretora de UMEI; Auxiliares de Biblioteca, Secretaria e de Escola; Colegas em Readaptação Funcional e todas as gerações dessa categoria.

Conheça um pouco mais do travessia no nosso site http://www.redetravessia.com.br/ e filie-se para votar na chapa que melhor nos representa!

Atenciosamente,
As/os representantes do nosso segmento na chapa do Travessia:

Gislane da UMEI Alaíde Lisboa e diretora do Sind-REDE; Cristiane e Thaís da UMEI São Gabriel e diretoras do Sind- REDE; Éden da UMEI Mariquinhas e do CME; Cleonice da UMEI Mariquinhas; Cristina Borges da UMEI Ouro Minas; Lili do Maria Sales; Luciene da UMEI Alaíde Lisboa; Antonieta da UMEI Carlos Prates (Asmare), do CME, do Conselho de Alimentação Escolar, Vice-diretora de UMEI; Maura da UMEI Juliana e UMEI Heliópolis, Inácia da UMEI Santa Rita, André da UMEI Granja de Freitas e Stefânia do Chirstovam Colombo.

somos chapa 3 - Travessia!

REPOSIÇÃO

Gente,

os representantes de escolas e UMEIs, na última quinta, aprovaram a continuidade da nossa resistência com relação ao calendário: NÃO IREMOS REPOR NA SEMANA DO PROFESSOR. Essa decisão é de assembléia e portanto não podemos passar por cima dela. As escolas que deram conta de aguentar a pressão, não enviaram calendário na sexta, dia 02. As que não deram conta, mandaram o mesmo calendário ou com pequenas modificações de sábados, o que garantiu mais tempo até dia 08, próxima quinta, quando haverá uma reunião de negociação com a PBH/SMED.

Se sua escola não participou da reunião de representantes, ou se vcs não deram conta de assegurar a semana de outubro, é só conversar com a direção da escola e solicitar que ela envie um ofício ao GAVFE pedindo para desconsiderar o calendário já enviado. Devemos aguardar a resposta da negociação. Caso seja difícil negociar com a direção, entre em contato conosco para pensarmos juntos outras estratégias. Contatos: educacaoinfantilpbh@gmail.com , gislaneg@yahoo.com.br , crissindicato@yahoo.com.br , thaistlacerda@hotmail.com ou pelo telefone do sindicato 3226-3142.

Na quinta haverá uma 'vigilia' seguida de plenária de representantes após a reunião de negociação. A vigilia começará às 15h na porta da SMED e a plenária definirá o que faremos a partir do resultado da negociação.

Os pontos que deverão ser discutidos nessa reunião, marcada após denuncias na Ouvidoria da PBH, serão: CALENDÁRIO (férias, recessos, reposições), ACPATE, PROFESSORES DE DISCIPLINAS ESPECIALIZADAS, TELECURSO, ENSINO MÉDIO E OUTRAS PENDÊNCIAS. Como a reunião é com a SMED, só os assuntos pedagógicos ou que dependem da Secretaria de Educação serão tratados.

Esperamos todos os representantes, de todos os turnos, para a vigilia e para a plenária na porta da SMED, dia 8 de outubro próxima quinta-feira, às 15h.

Abraços,
Gislane, Cristiane e Thaís.