quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O Estado "In"

O que você vai ler agora faz parte, de forma vergonhosa, do cotidiano da insanidade política de um povo cuja construção política foi historicamente instigada de injustiça política, cultural e social. E insurge agora diante dos nossos olhos, nos dias atuais como .......

O Estado “In”

*Eden Arcanjo.

Diante dos acontecimentos que respigam na face ardida no cenário político de nossa Pátria, depois de cuidadosa analise e ver com meus próprios olhos, chego diante de todas as evidências que vivenciamos um período sucursal em nossa rebordosa história. Aspectos viciosos nos partidores desta borrasca no jogo do poder, nos levam por fim a um denominador, que nos direciona, ao que podemos denominar de Estado “In”.

Do “Inane”, é que vemos dos políticos criados em ninhos partidários, inanimados andam sempre em círculos, sente-se incontestáveis, inatingíveis e o pior inamovíveis. Têm inapetência social, ou seja, pouco ligam para os reflexos de suas decisões, e da falta delas, na vida do povo brasileiro. Buscam sempre apoio dos maiorais, chegam a cometer incesto partidário para permanecerem ou colocarem os “seus” de pé, é ínclito como se safam de torpeza e incauto. No caso da educação, o momento revela seres incisivos com as representações de classe, não querem construir juntos saídas para crise já instaurada, preferindo culpar a crise, dar a ela ramificações maiores sendo inclementes a todo tipo de incoativo para resolução, do que manterem nossos alunos em incólume e os nosso professores inconcussos.

Da “Inconstitucionalidade”, manter-se fora das decisões, não se incutir as decisões do estado maior. Diante das decisões incontroversas das instancias maiores de nossa nação, alguns governantes se acham no direito de increpar e incubar contra-projetos indébitos. Acham sempre que fugir da discussão é sempre a melhor saída, procuram calar as vozes incitantes, pregam o imoral e a mediocridade. Na educação, recentemente foi estabelecido prazo para entrega de uma proposta interativa com o estado nação, incrustada pela LDB a Resolução 02/09, mesmo tendo prazo para sua implantação, até agora só esta sendo alvo de incredulidade de políticos que de tanto tempo que estão no poder já se encontram em estado de inculpação e é claro agem com incúria pois sabem que seu indecoro será indefectível. Isso levou depois de tanto tempo em nossa cidade a um movimento reacionário, levando magistério para as ruas, pedindo licença ao povo belorizontino, para que a Constituição Federal também vigorasse em nosso município. Verdadeira aula de democracia inconsútil.

Do “Indene”, que mesmo sofrendo prejuízo prefere calar-se, ser incólume. Os poucos políticos de bem sofrem com as ações injuriosas de seus colegas de casa, mas a maioria temendo retaliações partidárias preferem se calar, esquecendo que antes de tudo incrustam o desejo e a representação do povo brasileiro. Na educação ocorre quando esquecemos de nossos direitos e começamos a ser indulgentes com aqueles que nos inebriam, nos tornando seres inefáveis e incrédulos com relação ao nosso próprio futuro. Quando com inépcia, inação e as vezes até insídia deixamos de forma inescrutável poucos companheiros lutarem por nossas causas, esquecendo que quem esta a frente é a instituição e o que a mantem de pé são os nossos desejos coletivos, deixando os opressores inelutáveis, nos mesmos tornamos nossas causas inexoráveis. Quando os clamores da linha inconfidente é ouvido, enquanto os guerreiros contam os feridos, a massa se inebria como saprófagos em meio as suas inermes presas.

Do “Ínfimo”, que é desprezível e insignificante. Quando um governante age como infenso as reinvidicações de um grupo, seja de professores ou não, ele diretamente diz que o povo é ínfero, não tem importância para ele a continuidade ou não daquela infinda. Ato comum a maioria dos governos eleitos, não ouvem pais, alunos e às vezes nem conversam entre si, fazem apenas um influxo, esperando que todos vem inflectir diante de sua iniqüidade. Muitas vezes a falta de organização na comunidade dos pais os deixa em situações injuriante. Se pais e alunos fossem mais instáveis, ou seja, a nação, a estas questões, instigariam politicamente a soluções num pequeno interstício.

Por fim, nesse intróito ensaio é intuitivo que não queiramos apenas intrujar nosso leitor, mas dizer que não devemos achar que a discussão política é ínvia. Quando achamos que podemos ficar de fora de qualquer discussão ou decisão política-democrática, nos encaixamos e temos um invólucro que vai nos sufocar mais e mais a cada dia. Você esta dentro, queira ou não, com alvo a deixa de Bertolt Brecht: O Pior Analfabeto é o Analfabeto político. Não colabore com estado da “in” decência que esta ai, bem diante de nossos olhos, para não sermos também os responsáveis pela infelicidade bem presente no incerto futuro de nossa nação.

  • Educacionista
  • Professor Educação Infantil, Alfabetizador
  • Membro do CME-BH

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